quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Google é..

Google: o cliente mais exigente do mundo


Por Thiago Bacchin*

Há um ano, discorri nos eventos, rodas de network e reuniões que passei, sobre como

obter mais resultados com menos (ou o mesmo) investimento, já que estávamos em

clima de crise mundial, que felizmente passou distante do mercado de marketing

online ou, pelo menos, das agências e veículos com mídias de performance.

Doze meses se passaram e é gratificante perceber o número de empresas tradicionais

que estão transpondo barreiras culturais, investindo pesado na reformulação de seus

sites e lojas virtuais, para entrar na disputa da atenção dos consumidores, que estão

cada vez mais tempo conectados.

Mas também é triste constatar que, mesmo quem está entrando por último (pra valer)

na Internet, ainda comete os mesmos erros dos primeiros: ignoram o seu principal

cliente, o Google.

Sim, o Google é um cliente da sua empresa. Pode se tornar o principal cliente de toda

sua empresa. Impossível? Vamos lá.

Apesar de você nem percebê-lo no dia-a-dia, ele está lá, visitando e armazenando

todo conteúdo de suas páginas. É um cliente super assíduo, visita seu

estabelecimento virtual todos os dias, muitas vezes diversas vezes ao dia.

E cada vez que ele visita seu site, ele faz questão de examinar dezenas ou até

centenas de produtos disponíveis nele. Um por um.

Ele tenta entender para que serve cada produto, analisa a quantidade de informações

que você possui e avalia se você oferece informações relevantes ou simplesmente

dados que ninguém, literalmente, procura. Nem seu cliente mais assíduo consegue

manter essa frequência de visitas diárias para saber o que tem de novo.

O Google é o cliente mais exigente que você possui. E ele quer ser seu amigo.

Apesar disso, ele nem reclama quando sua filial na web não está atendendo aos

padrões de qualidade que ele determina. Até porque seu site passou pelo crivo dos

clientes internos, ou seja, aqueles que serão responsáveis pela sua manutenção – sua

equipe de TI, Marketing, Comercial e tantas outras áreas – e foi feito por uma agência

renomada. O site também foi aprovado pelos clientes externos, os reais clientes e

consumidores dos produtos e serviços da empresa.

O problema de não ser amigo do Google é que ele é amigo da maioria esmagadora

dos mais de 65 milhões de internautas brasileiros.

Se você começar a tratar o Google bem, ou seja, ter atenção, cuidado e respeitar os

padrões de qualidade que ele recomenda e necessita, aos poucos ele começará a

simpatizar com o seu site.

E quando algum dos milhões de usuários perguntarem ao Google onde comprar um

produto ou serviço, ele pode começar a indicar sua empresa nos resultados de busca.

Mas se você for uma empresa realmente bacana e fizer sucesso com seus outros

clientes, os de carne e osso, e estes falarem bem de você por aí, o Google vai gostar

ainda mais de você.

Você pode se tornar um dos sites mais indicados pelo Google para dezenas,

centenas, milhares de perguntas sobre onde comprar produtos e serviços. E ele fará

isso de graça.

Milhares, milhões de clientes potenciais encontrarão suas páginas. Suas vendas

online terão um crescimento significativo. As vendas “off-line” também irão crescer,

afinal, muita gente ainda usa a Internet para pesquisar e comparar preços e, só depois

disso, ir à loja escolhida fazer a compra.

Mas amizade e confiança não se compram, se constroem com o tempo. Apenas com o

tempo. A relação, quando bem construída, pode durar por muito tempo. Tudo depende

se você vai dar atenção e carinho a este cliente tão exigente e tão rentável.

Para a maioria dos grandes varejistas online, como a americana Zappos, a busca

orgânica representa a principal fonte de tráfego e receita do site, com ROI

incomparável, conforme me informou pessoalmente Matt Burchard, Diretor de

Marketing, em uma visita à Zappos no final de 2009. No Brasil isso não é diferente,

mas ainda há muito terreno para ser explorado.

Para ficar bem posicionado nos resultados orgânicos do Google, Yahoo!, Bing e

demais buscadores da Internet, é fundamental que o site atenda a mais de uma

centena de critérios técnicos.

Assim como uma loja física precisa atender a muitos requisitos técnicos importantes,

na web não é diferente, só mudam os tipos de recursos utilizados. A diferença é que

se você atender a esses requisitos no seu site, boa parte da sua receita e

rentabilidade acontecerão sem a necessidade de 1 Real de investimento em mídia.

Para ilustrar o potencial de resultados, citarei três casos de sucesso onde irei

preservar os nomes dos clientes por questões estratégicas dos mesmos. O primeiro

trata-se de um grande varejista brasileiro que, sabendo do potencial das buscas

orgânicas, queria aumentar a receita originada dessa fonte.

Com foco na correção dos inúmeros aspectos técnicos que o Google considera para

melhorar o posicionamento de um site, após 6 meses de projeto a loja virtual teve um

incremento de 196% de visitas da busca orgânica, crescimento de vendas de 165% e

um ROI acumulado de R$120, ou seja, para cada R$1 investido na consultoria do

Projeto de SEO, retornou R$120 em vendas. Um ROI praticamente obsceno.

No setor de serviços, uma grande imobiliária investiu na ampliação da sua amizade,

que já vinha de longo prazo com os robôs do Google. Menos de 1 ano depois,

conseguiu dobrar as visitas que chegam não só através do Google, mas também do

Yahoo! e Bing.

Na indústria, onde poucas empresas estão atentas para a Internet, um grande grupo

em seu segmento precisava comunicar sua liderança e diferenciais ao mercado

através do posicionamento do site nos mecanismos de busca e por méis das palavraschave

que remetem às suas soluções. Conseguiu incríveis 775% de aumento nas

visitas ao site num período de 8 meses de projeto de SEO.

Explore mais e entenda o potencial do SEO (Search Engine Optimization) da sua

empresa, claro, se você quer vender mais e contar com um ROI insuperável.

*Thiago Bacchin é Presidente do DBG - Digital Branding Group e CEO da Cadastra,

agência de Search Engine Marketing focada em Performance online.